Reparação tecidual após implante intraperitoneal de telas de polipropileno de gramaturas diferentes e tela de polipropileno com filme de poliglecaprone para correção de defeito da parede abdominal em ratos
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Tissue reparation after intraperitoneal implantation of polypropylene mesh different density and polypropylene mesh film coated with poliglecaprone for correctness of the abdominal wall defect in rats
Autores: Luciano Schneider da SILVA, Neusa Margarida PAULO, Renato Miranda de MELO, Liliana Borges MENEZES, Ashbel Schneider da SILVA
Resumo(s):
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As telas de polipropileno de alta gramatura frequentemente são escolhidas para a reparação de defeitos da parede abdominal. Estas telas, quando implantadas por via intraperitonial, podem induzir à formação de aderências viscerais, fístulas e, em casos mais graves, obstrução intestinal. A tela de baixa gramatura é uma inovação promissora, pois estudos indicam que quanto menor o peso e a porosidade da tela, menor será a resposta inflamatória. Estas telas podem vir associadas à biomateriais absorvíveis, que em contato com o peritônio visceral inibem as adesiólises. Este trabalho investiga se a tela de polipropileno de baixa gramatura, associada ou não ao filme de poliglecaprone, quando implantada por via intraperitonial, diminui a incidência de aderências, mantendo a mesma resistência à tração do tecido receptor. Foram produzidos cirurgicamente defeitos na parede abdominal de ratas, da linhagem Wistar, corrigidos cirurgicamente pela implantação intraperitoneal de telas de polipropileno de alta densidade (Grupo PPa, n=18), telas de polipropileno de baixa densidade (Grupo PPb, n= 18) e telas de polipropileno de baixa densidade revestidas com filme de poliglecaprone (Grupo PPG, n=18). Os animais foram avaliados aos 30, 90 e 180 dias pós-implante. Nos três grupos estudados as telas empregadas foram capazes de reparar o defeito abdominal. Entre os grupos PPa e PPb a tela de polipropileno de baixa gramatura obteve os menores índices de aderências viscerais. A tela do grupo PPG não induziu aderências viscerais. Aos 180 dias pós-implante, o colágeno do tipo I foi o elemento predominante envolvendo os monofilamentos da tela, nos três grupos experimentais. Não houve diferença significativa entre os grupos PPa, PPb e PPG quanto à resistência a tração da parede abdominal ao final dos 180 pósimplante.
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High density polypropylene meshes are frequently chosen for repairs onto the abdominal wall. Such meshes, when implanted through intraperitoneal via may lead to visceral adherence formation, and, in most severe cases, to intestinal obstruction. Low density meshes are a promising innovation, for studies indicate that the lower the weight and porosity of the mesh, the lower the inflammatory response will be. Those meshes may come associated to absorbable biomaterials, which, when in contact with visceral peritoneum will inhibit adhesiolysis. This following study investigates if low density polypropylene mesh, associated or not to poliglecaprone film, implanted by intraperitoneal via will reduce adherence incidence, maintaining the same traction resistance as the host tissue. Surgical-produced wall defects in female Wistar rats were surgically corrected by intraperitoneal implanting of high density polypropylene mesh (Group PPa, n=18), low density polypropylene mesh (Group PPb, n= 18) and low density polypropylene mesh coated with poliglecaprone film (Group PPG, n=18). The animals were evaluated at 30, 90 and 180 post-implant days. In all three groups the meshes employed were able to repair the abdominal defect. Between groups PPa and PPb, low density polypropylene mesh had the lowest index of visceral adherence. The mesh of the group PPG did not induce visceral adherence. At 180 days post implant, type I collagen was the predominant element found, involving the mesh’s monofilaments, in all three groups. There was no significant difference among groups PPa, PPb and PPG as to resistance and traction of the abdominal wall at the end of the post implant 180 days.
Documento completo em PDF: http://www.bdtd.ufg.br/
Aprovado pelo comitê de ética COBEA/UFG n. 375/10.
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